BEM VINDO AO NOSSO SITE
Quinta-feira, 18-04-2024 17:33
Periodicidade Semanal Nº 4004
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Neste momento Jorge Jesus declara o campeonato como o
principal objetivo, a equipa não deslumbra no campeonato, não tem uma sequência
de jogos onde apresente um futebol consistente de tal forma que leve a poupar o
11 nas outras competições.
Jogar contra o Bordéus, em casa com Roderick no lugar de Matic, Carlos Martins,
que parece mais uma opção de poupar alguém do que esperar que ele consiga ser
consistente.
A poupança no jogo com o Bordéus na Luz segundo
Jorge Jesus foi um sucesso pois o Benfica conseguiu marcar e não sofrer
qualquer golo. Mas para quem viu o jogo sentiu e percebeu que um Benfica que
não perca tantas vezes a bola, que pressione um pouco mais e consiga imprimir
uma dinâmica de jogo um pouco mais rápida poderia ter conseguido outro
resultado neste primeiro jogo, poderia inclusive ir a França e ter alguns
elementos fundamentais da equipa no Banco. O que deu a poupança? Vão a França
jogar 90 minutos a um ritmo elevado sem poupanças, porque o Bordéus encheu-se
de esperanças pelo jogo que conseguiu fazer.
Neste momento o que oferece Jorge Jesus aos adeptos são jogos onde se quer por
a vencer no jogo e depois fazer sair alguns dos jogadores a quem lhe atribuem
capacidade de decidir um jogo. É isto o que caracteriza este modelo e sistema
de jogo de Jorge Jesus, uma equipa que não é forte na posse de bola, mas que
tenta ser forte nas transições com jogadores de qualidade a serem decisivos.
Quando começa os jogos com jogadores pouco rotinados ou sem
ritmo de jogo o Benfica perde muitas mais bolas no seu processo de construção,
circulação de bola, retirando desta forma tempo de posse de bola a equipa. E por consequência os adversários “crescem”,
foi assim em Aveiro, foi assim no Estádio da Luz contra o Bordéus .
A principal diferença com o FC Porto candidato ao titulo Nacional é que Vítor
Pereira quer cada vez mais retirar a posse de bola aos adversários, quer “mandar”
no jogo e a prova disso são os números de remates, cruzamentos, cantos a favor
muito superiores aos adversários que não conseguem ser superiores em nada. Um
pouco a imagem do futebol “tipo” do Barcelona.
O Benfica tem tido a “estrelinha da sorte” nos últimos jogos mas a jogar desta forma não nos admiremos de rapidamente ficar de fora de mais do que uma competição e de tudo se esfumar como na época passada. É muito fácil dizer que se venceu o jogo contra o Bordéus e o objetivo foi alcançado, que esta a frente do FC Porto no campeonato mas a análise aos jogos do Benfica fazem-nos perceber quem deixou de golear, quem não consegue manter níveis de exibicionais quando tenta rodar a equipa.
Onde esta o discurso vencedor e por vezes considerado demasiado confiante de Jorge Jesus que queria vencer em qualquer campo, este tipo de discurso que galvanizava a massa adepta não existe, poupanças? Ou falta de ambição?